3 de out. de 2012

Amor e História Sem nome-san capítulo 1

    Oiie, tudo bom?
    Nossa eu ando me deparando com tanta gente que fica falando eu te amo, sabem o que eu amo? Dormir u-u!!! Meu pai eu não amo ninguém!! E as pessoas que eu mais amo, não fico falando o tempo todo eu te amo, eu te amo, eu te amo!, o que demonstra o amor não são palavras e sim ações u-u (vish, então eu não ninguém mesmo e~e) uahsu. Tá, mas todo mundo já tá cansado de saber disso, então vamos a postagem...

 

    Capitulo 1

Minhas melhores amigas!

      Estavamos em um penhasco, eu nem queria olhar, morria de medo de altura, mas ela, ela parecia muito feliz, o vento batia em seus cabelos e ela ia cada vez mais para a beira, sem medo de cair, sem medo de ser feliz, os braços estendidos contra o vento, em suas costas algo se mexia, inquieto.
      Me concentrei em olhar para ela, meu coração apertando a cada passo que ela dava, quando ela caiu! Meu coração pulou a mil, eu corri para a beira do penhasco, mas quando olhei, só pude ver ela subindo, mas não estava igual, em suas costas haviam longas e lindas asas, ela realmente parecia um anjo! Não era a toa que era filha de um, ela quase brilhava lá em cima, enquanto sorria e brincava com seu novo par de asas, ia para lá, para cá, sem um verdadeiro rumo, na hora eu fiquei irritada pelo susto que ela me deu, mas depois, a alegria dela me contagiou.
      Olhei em meu celular, 06h47a.m, meu Deus! A gente ia se atrasar!
      – Heeei! Desce logo! Ou vou para escola sem você!
      Mel Houkiboshi, tinha 17 anos, uma das minhas melhores amigas, escritora, meio antissocial, tinha cabelos compridos e castanhos escuro, era alta, normal para qualquer um, mas eu sabia que ela tinha algo de especial. Ela era filha de um anjo! Nefilim como chamam, ok, eu sei que Nefilim são usados para anjos caídos, mas também eram válidos para filhos de anjos, o que diziam ser um pecado, os Nefilins eram conhecidos como criaturas das trevas e malignas, mas minha senpai não tinha nada de maligna!
      Na verdade, nenhum dos meus amigos eram, exatamente, normais.
      Ao chegarmos á escola, Mel pediu para ficar um pouco sozinha, eu bem a compreendia, devia ser difícil para ela, sua mãe dissera que seu pai morrera antes dela nascer, e agora ela havia descoberto que era filha de um anjo! Queria achar seu pai, mas não sabia por onde começar. Enquanto isso fui perdida em meus pensamentos até o pátio da escola e descobri que minha primeira aula seria vaga.
      – Flávia-chan!
      Meus pensamentos foram quebrados pela voz doce da Okami, ela era outra das minhas melhores amigas, e também a minha mais antiga, Okami Sawada tinha minha idade, 15 anos, era um pouco mais baixa que eu, tinha cabelos compridos castanho louro, que geralmente estava preso com duas “maria-chiquinha” baixas, fazendo ela ter um certo ar de criança, mas ela ficava muito fofa, outra amiga minha que não era exatamente comum, além de ter dois lobos (enormes) de estimação, ela já tinha no mínimo cinco medalhas de ouro, em campeonatos de artes marciais, e já era considerada a mais jovem e melhor lutadora do Japão e do Brasil! Além de fatos que ninguém nunca vai saber, sobre ter vencido vários trolls que tentaram invadir nossa cidade a uns anos atrás, sim, Okami era muito forte. Ela era da minha sala, então também tinha aula vaga.
       – Flávia-chan! – chamou Okami, balançando a mão em frente ao meu rosto, - Terra chamando! – parei meus pensamentos e voltei a olhar para Okami – Tá tudo bem?
        – Sim – respondi – é que hoje a senpai conseguiu soltar suas asas, é tudo tão confuso para mim ainda.
        – Ah! Que bom! – exclamou Okami-chan – Deve ser tão bom voar, mas não acho que seja só isso que a esteja preocupando, houve alguma coisa?
        – Bem, é bobagem minha, ando com um mal pressentimento, nada demais. Ás vezes sinto que estou sendo observada, mas esquece – disse meio desconfortável, falar sobre isso me dava arrepios, mas eu sentia como se alguém estivesse me observando ás vezes.
        – Uma coisa que eu aprendi com o meu pai, é que sensações nunca devem ser ignoradas. – ela falou de um jeito estranho, meio frio, mas eu senti que havia algo mais naquela frase.
        – Ei meninas! Que estão fazendo ai? – disse Nina colocando os braços por sobre meus ombros.
       Para fechar, outra das minhas melhores amigas, Nina Sky, tinha 16 anos, era amável, mas mudava facilmente de humor, tinha cabelos bem pretos e olhos verdes escuro, era uma aprendiz de magia, uma feiticeira, e sempre voltávamos para casa juntas por morarmos perto. Era um doce de pessoa, estava quase sempre animada.
       – Não era para estar em aula Nina-chan? – perguntei desconfiada.
       – Entraram duas meninas novas na minha sala, e tive de ir a diretoria para pegar uns papéis para os professores assinarem. Elas são bem legais, são gêmeas, mas não se parecem nem um pouco, apesar de eu sentir algo esquisito nelas. – disse Nina pensativa.
       – Como assim esquisito? – perguntou Okami.
       – Bem, sinto uma presença mística nelas, devem ser ligadas ao outro mundo, como nós.
       – É né, como vocês porque eu não sei fazer nada de bom! – exclamei triste comigo mesma, ao mesmo tempo era estranho saber da existência do outro mundo, do mundo místico, mas também era ruim ter amigas com dons incríveis e eu não conseguir chutar uma bola em educação física.
       Ficamos conversando por um tempo, até que Nina foi embora. O resto do dia correu normalmente, tivemos todas as outras aulas, infelizmente.
       Na hora da saída, sem que visse deixei cair um de meus livros no chão, senti alguém tocar meu ombro e ao me virar havia uma garota a me entregar o livro.
        – Flávia-chan, essa é a Daniela Parker, e a outra é sua irmã, Cátia Parker. Daniela, Cátia, essa é minha amiga Flávia Leto.
        Cátia sorriu e puxou apressada a irmã, mas Daniela tinha os olhos fixos, escarlate, parecia estar em outra dimensão, aquilo me preocupou, mas decidi seguir meu caminho. 

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